Sermos comunitários como Jesus

 

 



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e existe uma pessoa que tenho prazer em falar é sobre Jesus. Sim, a pessoa de Jesus. Para alguns apenas um profeta que existiu há milênios, mas o fato é que Jesus é o filho de Deus e sempre será. Ele morreu na cruz para salvar toda humanidade e nunca desistiu de nós, nem hesitou sequer um milésimo de segundo sobre nós, mesmo não sendo merecedores, mesmo sendo pecadores e corruptos ele nos amou primeiro.
Esse amor que não compreendemos, sua força e imensidão, andou e se sentou com os pecadores, andava na contramão do sistema religioso, dos mestres da lei e do ensino.

Como pode um homem falar com tanta autoridade, como se fosse o próprio Deus? Como ousa falar em nome de Deus e se sentar entre os pecadores? Para os escribas, fariseus e fortes autoridades ele era um “louco”, um revolucionário, um blasfemo, menos Deus. Exatamente pela prerrogativa que vemos no livro de Lucas 5:21.

“Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus? ”      

“A pergunta foi meramente retórica; eles não estavam, de fato, querendo saber qual poderia ser a resposta. Sabiam perfeitamente que ninguém poderia perdoar pecados, a não ser Deus” (MACARTHUR,2016, p.128)   

Quem se apropria dessa prerrogativa ou é Deus ou é blasfemo (MACARTHUR,2016).

Contudo, sua missão era o paradoxo do que a mente humana, ousaria compreender. Mas Jesus nunca desrespeitou a forma contraditória que era questionado, porque nos paradigmas humanos, eles não estavam errados por pensarem logicamente, mas isso não significa que ele evitou os conflitos, principalmente de caráter público, ele sondava os seus pensamentos.

"E Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras. " (Jeremias 17:10).

Quando falamos de Jesus, não estamos falando de padrões humanos, não falamos de padrões dessa Terra, é impossível fazer uma analogia a isso.       

Jesus é a maior referência de quebra de paradigmas, ele foi ao encontro de pessoas discriminadas, revelando-lhes o seu evangelho e o seu amor. Um amor que liberta, que transforma, que cobre os pecados e transgressões humanas.

 Assim, nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados (1 João 4:10).

Com sua sabedoria e autoridade, fica claro que ele veio para curar e libertar não somente questões físicas, mas principalmente espirituais. Somente as pessoas doentes, compreendiam melhor do que ninguém, que precisavam dessa cura, e Jesus era o único que poderia fazer isso.

E aconteceu que, estando Jesus em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram para cear com Ele e seus discípulos. Quando os fariseus viram isso, perguntaram aos discípulos dele: “Por que ceia o vosso mestre com publicanos e pecadores? ” Mas Jesus, ouvindo, responde: "Os sãos não necessitam de médico, mas sim, os doentes (Mateus 9:10-12)

As iras deles só aumentavam, eles não compreenderam sua missão que não condiz com uma realidade material e sim espiritual que transcende qualquer entendimento.

Jesus amou os pecadores, mas não o pecado, ele não praticou o pecado e sua missão na Terra, era libertar do pecado o que separava a humanidade de Deus. O pecado dividia o homem de Deus.

Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça (Isaías 59:2).

Somente o amor de Deus pode nos libertar e salvar, somente através de Jesus que encontraremos o verdadeiro caminho.

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.

(João 14:6-7).

O que precisamos compreender em Jesus ser comunitário?

Jesus não seguia padrões desse mundo, ele amou, mas exortou, ele curou, libertou, mas nunca cometeu um pecado.

Muitas vezes ficamos presos como os fariseus, entre doutrinas e dogmas, mas esquecemos os primeiros mandamentos de Deus que era o amor, vejam a seguir:

 O mandamento mais importante

Um mestre da Lei que estava ali ouviu a discussão. Viu que Jesus tinha dado uma boa resposta e por isso perguntou:

— Qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?

Jesus respondeu:

— É este: “Escute, povo de Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças. ” E o segundo mais importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo. ” Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois

(Marcos 12:28-31).

O amor é acima da lei humana, ele não diz até que limite podemos entrar, ele é atencioso, bondoso e justo. Jamais será inconsequente e agirá sem sabedoria ou discernimento.

O amor nos ensina a romper barreiras e nos faz ir além, sermos comunitários como Jesus, andar com pessoas que para a massa são impuras e inapropriadas. Mas se fomos auto examinarmos, quem de nós somos perfeitos? Quem de nós somos dignos? Jesus nos ensina a termos misericórdia e amor, porque toda humanidade é pecadora.

Jesus perdoa uma mulher apanhada em adultério, vejam o trecho:

Depois todos foram para casa, mas Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada ele voltou ao pátio do Templo, e o povo se reuniu em volta dele. Jesus estava sentado, ensinando a todos. Aí alguns mestres da Lei e fariseus levaram a Jesus uma mulher que tinha sido apanhada em adultério e a obrigaram a ficar de pé no meio de todos. Eles disseram:

— Mestre, esta mulher foi apanhada no ato de adultério. De acordo com a Lei que Moisés nos deu, as mulheres adúlteras devem ser mortas a pedradas. Mas o senhor, o que é que diz sobre isso?

— Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher!

(João 8:1-7).

Será que nós, nos passos de Jesus, temos ido ao encontro dos que estão cativos? daqueles que vivem errantes nas ruas, embaixo de pontes ou viadutos, dos que se prostituem como forma de sobrevivência, dos viciados nas drogas e álcool, dos que estão perdidos por falta de amor e compreensão, dos que sofrem todo tipo de preconceito e discriminação, dos que são abusados e abusadores, dos que sofrem de depressão, transtorno mental, e abandono?

Jesus cumpriu sua missão como homem entre homens, e a definição de comunitário para que tenhamos uma melhor compreensão é simplesmente pertencer a uma comunidade, e o que é uma comunidade?

Conforme o Dicionário Online de Português: É uma qualidade que pertence a todos, paridade, comunhão, identidade e está em qualquer lugar onde há pessoas instaladas.

Possuindo essa característica ele não fez acepção de pessoas, ele sempre esteve disponível para todos que o queriam.

Ser comunitário como Jesus, não é um atributo, ele chamou a todos para continuarmos sua obra.

Em verdade, em verdade vos asseguro que aquele que crê em mim fará também obras que eu faço e outras maiores fará, pois eu vou para o meu Pai (João: 14:12).

Que possamos refletir e atender nosso chamado principal: E disse-lhes, Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15).

Nessa referência vemos que o IDE é para todos, e PREGAI para todos sem acepção. Mesmo que o conceito comunitário, talvez não faça sentido para você, mas basta você entender que Jesus chamou a todos, porque ele amou a todos e isso não nos dá o direito de escolher os mais “bonitinhos”, os mais “inteligentes”, os mais “perfumados” e os mais “poderosos”.

 

Com alegria e amor em Cristo,












@_jess_costa

 



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